Segredo da boa redação da Fuvest é a técnica, não a inspiração, diz professor

Exams. Cropped view of students writing a test in their exercise books
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Mais do que inspiração, elaborar bem uma redação depende de técnica, diz o professor Héric Palos, coordenador de português do Etapa. A redação é um dos maiores desafios do vestibular da Fuvest, que começa neste domingo (26).
“Ter a leitura em dia, por si só, não é suficiente: a Fuvest é muito categórica em relação ao número de linhas [mínimo de 20 e máximo de 30]. É preciso também tomar cuidado com a linguagem -saber a distinção entre o falar e o escrever”, afirma.

A coesão (como elementos conectivos que relacionam um trecho do texto a outro) e a coerência (um texto que faça sentido lógico, por exemplo) são outros aspectos relevantes ao escrever a redação.
O método mais usado pelos alunos é o da “introdução-desenvolvimento-conclusão”. “É uma estrutura mais rígida, mas mais confortável para quem não queira correr riscos”, diz o professor.
Os temas da redação dos últimos anos foram relacionados a questões sociais – em 2015, foi a “camarotização” da sociedade e, no ano anterior, a situação da população idosa; é provável que neste ano a tendência de temas do cotidiano seja repetida, afirma Héric.

A orientação para os alunos nos últimos meses foi se manter informados por meio da leitura de jornais, revistas e sites, que ajudam a ter repertório e saber como lidar com o tema proposto. Nos cursinhos, em geral, os alunos fazem simulados periódicos de redação, para saber como fazer na hora da prova.

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