Reportagem: Ulisses Carvalho
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Com a paralisação nesta sexta-feira (14), convocada pelas centrais sindicais em virtude do protesto contra a reforma da previdência, 8% dos professores da rede municipal não compareceram ao trabalho, segundo informação da prefeitura, porém, mesmo diante deste problema, as aulas ocorreram normalmente.
“Em razão do problema causado pela falta de transporte público, a Secretaria de Educação de Guarulhos registrou um número um pouco maior de ausência do corpo docente em relação aos dias normais na rede municipal. Não compareceram cerca de 8% do total de professores nesta sexta-feira (14), afetando proporcionalmente o mesmo número de turmas”, informou a administração municipal.
Atualmente a rede municipal conta com 103.276 mil alunos matriculados em um total de 143 unidades escolares na cidade. Na rede estadual, de acordo com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), no período da manhã as escolas registraram 8,9% de ausência dos professores.
“A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo orientou que todas as escolas estaduais permaneçam abertas, nesta sexta-feira (14). Em caso de eventuais faltas, o superior imediato irá analisar a justificativa apresentada, de acordo com a legislação. Na parte da manhã as escolas registraram 8,9% de ausências de professores”.
Além da parte da educação, houve dois protestos realizados na rodovia Hélio Smidt, onde está localizado o Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos. A primeira ocorrência na rodovia foi logo no inicio da manhã, quando manifestantes atearam fogo em pneus, porém, a via logo foi liberada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O segundo protesto começou por volta das 8h30, com a interdição em parte de uma faixa por movimentos sociais e sindicais. Outros dois protestos ocorreram próximo ao Trevo de Bonsucesso e houve uma caminhada das centrais sindicais na rua Capitão Gabriel e finalizando o percurso no calçadão da rua Dom Pedro II, na região central, às 17h50.