Guarulhos Hoje

Encontro com educadores no Bosque Maia aborda luta e resistência dos povos indígenas

Coordenadores pedagógicos, professores da área de natureza e sociedade da Educação de Jovens e Adultos e alunos participaram na noite desta quinta-feira (21) de uma roda de conversa no Centro de Educação Ambiental (CEA) Virgínia Ranalli, no Bosque Maia, atividade que integra a programação do Agosto Indígena da Secretaria de Educação.

A partir do tema Cosmovisão, luta e resistência dos povos indígenas, o encontro contou com bate-papo com Rafael Martins, historiador e indigenista do Conselho Missionário Indigenista (CIMI) e Lucia Gianesini, assistente social, indigenista e membro do CIMI Sul, compondo a equipe São Paulo.

Coordenado pela Secretaria de Educação, o encontro teve como finalidade promover momentos de escuta e reflexão sobre os processos de resistência e reexistência dos povos indígenas, suas formas de ver e se relacionar com a natureza, além de evidenciar saberes tradicionais subestimados no decorrer da história.

O CIMI foi criado em 1972, quando assumiu como compromisso a causa indígena dentro de uma perspectiva mais ampla de sociedade democrática, justa e solidária, que se constitui de forma pluriétnica e pluricultural.

“O encontro reafirmou a importância de ampliar as práticas pedagógicas, buscando pautá-las em novos olhares e compreensão sobre a história e culturas indígenas, reconhecendo a contribuição dos povos indígenas para todos enquanto sociedade,  suas lutas pela manutenção de saberes ancestrais e modos de vida, os quais têm construído experiências  sustentáveis que podem orientar nossas escolhas futuras e assegurar a existência humana”, observou Cláudia Lucena, chefe de seção técnica na Divisão de Políticas para Diversidade e Inclusão Educacional.

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