O repositor André Luiz Babberg, 36, morreu na noite de quinta-feira (7), às 22h, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, onde estava internado após atear fogo no próprio corpo. O caso ocorreu mais cedo, por volta do meio-dia, na rua Arminda de Lima, região central de Guarulhos. A informação da morte foi confirmada por um familiar que preferiu não se identificar.
Babberg era morador do Jardim Tranquilidade. Informações levantadas pelo HOJE dão conta de que a vítima retornava de uma consulta no CAPS do Bom Clima. Ele sofria de esquizofrenia. Ao chegar na Vila Progresso, o repositor, que estava com uma pequena garrafa contendo gasolina, espalhou o líquido pelo corpo e ateou fogo na frente de várias pessoas.
A Polícia Militar acionou o helicóptero Águia, da corporação, que pousou em um estacionamento na rua Arminda de Lima e socorreu Babberg com 95% do corpo queimado para o hospital na capital paulista.
Abalada com a morte, a família evitou a imprensa nesta sexta-feira (8), porém um familiar se limitou a dizer que “ele era uma pessoa de bom coração”. “Acompanhamos muitos julgamentos pelas redes sociais e isso machuca. Só ele sabe o que estava passando. Só tenho a dizer que ele era uma pessoa do bem”, lamentou.
Até a conclusão desta edição, o corpo de Babberg estava no Instituto Médico Legal de São Paulo. O sepultamento deve ocorrer neste sábado (9), em Guarulhos.
