A cidade de Guarulhos recebe o maior projeto para produção de abrasivos do mundo, por meio da empresa Saint-Gobain, instalada no município há 80 anos. O prefeito Guti acompanhou nesta quarta-feira (27) a inauguração do Maker 2.2, primeiro projeto da companhia a utilizar a tecnologia 3D.
Na oportunidade, o prefeito salientou os benefícios que as instituições podem receber com o fomento das aplicações no município e destacou a relação de Guarulhos com o Governo Francês. “Agradeço e parabenizo a todos pelo projeto. É uma honra testemunhar um investimento de tamanha importância em nossa cidade, pois sabemos o quanto isso impacta positivamente na economia local. Sabemos que sozinhos não fazemos nada e vemos o quanto a empresa valoriza o trabalhador; o time. É fundamental que as pessoas estejam unidas e felizes ao executar quaisquer funções”, enalteceu o prefeito.
“Assumimos uma cidade com um déficit de R$ 7,4 bilhões, o que significa que Guarulhos estava mais endividada que o estado de Goiás, que decretou calamidade financeira com uma dívida de R$ 3,4 bilhões. Aqui não fizemos isso, nós trabalhamos. Dois anos depois, conseguimos nos livrar de mais de 50% dessa dívida. Guarulhos retoma seu crescimento dia após dia, o que só é possível graças ao empenho e esforço de todos. Continuemos firmes em prol da nossa cidade progresso”, afirmou Guti.
O diretor de Recursos Humanos América do Sul, Pablo Alzogaray, destacou o potencial dos colaboradores de Guarulhos. “Temos mão de obra especializada na cidade, o que é difícil de encontrar e formar, e este é o ponto de partida, inclusive para dar um passo a mais em tecnologia. São pessoas experientes, engajadas, que conhecem o produto e operam com competência. Sem uma equipe competente não seria possível operar uma fábrica desse porte”, ressaltou.
Nicolas Miègeville, vice-presidente Abrasivos América do Sul, marca o27 de março como um dia histórico. “Hoje damos vida ao maior investimento da Saint-Gobain Abrasivos na região há décadas, ao maker (criador) de lixa mais moderno do mundo. Desenhado com a melhor tecnologia disponível, providenciada pela Peter Shwabe, da Alemanha, empresa fundada em 1966 e que é a maior especialista em máquinas para a produção de lixas”, disse.
De acordo com o diretor Industrial, Augusto Bastos, para o desenvolvimento do Maker 2.2 foram mais de 210 toneladas de aço, 100 toneladas de concreto, 60 quilômetros de fios, mais de 300 pessoas de várias nacionalidades envolvidas, mais de 150 mil horas trabalhadas e 20 meses de trabalho.
