Reportagem: Ulisses Carvalho
Os bairros com maior número de denúncias de baile funk são Cumbica, Pimentas, Jardim Aracília, Jardim São João, Taboão e Soberana, de acordo com informações da administração municipal, que não informou quantos ‘pancadões’ foram encerrados neste ano pelos agentes da Guarda Civil Municipal (GCM).
“A Guarda Civil Municipal esclarece que atua num trabalho mais preventivo, envolvendo diferentes pastas, muitas vezes em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU). Ocasião em que é realizada a fiscalização e por vezes o desmonte desse tipo de evento que é irregular e ilegal, em geral casos que envolvam estabelecimentos (comércios) que de alguma forma estejam promovendo ou incentivando esse tipo de atividade”, destacou em nota a GCM, alegando também que algumas ações são desenvolvidas com a Polícia Militar e outras em parceria com a Polícia Civil.
A Central de Atendimento da Guarda Municipal atende chamados 24h por dia, durante todos os dias da semana, através dos telefones 153 e 2475-9444. No mês de fevereiro deste ano, agentes da GCM em apoio aos policiais civis do 9° Distrito Policial, evitaram a realização de um baile funk que estava previsto para ocorrer na rua Jaime Tavares, no bairro do Parque Mikail.
Além disso, no mesmo mês, agentes da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU), apreenderam uma carreta de som no ‘Campo do Vermelhão’, no bairro do Jardim Vermelhão, além de uma operação contra o baile funk na Praça Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro do Jardim Bela Vista, onde foram apreendidos 10 veículos.
Já a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) afirmou que não tem os números por município, apenas o registro por estado, no qual, no ano passado foram realizadas 4.478 operações “Pancadão”, sendo 3.385 na capital. Em janeiro desse ano, ocorreram 344 operações no estado, sendo aplicadas 85 multas, e 180 autuações referentes a som alto, sem interdição.
