Diante do aumento de casos de intoxicação por metanol, especialistas de hospitais renomados como o Sírio-Libanês e o Albert Einstein recomendam que a população evite consumir bebidas alcoólicas, especialmente destilados como gim, vodca e uísque, que estão mais suscetíveis à falsificação.
Dados e investigações
O Ministério da Saúde informou, em 1º de outubro, que 43 casos estão sob investigação em todo o país. Há um óbito confirmado em São Paulo e sete outras mortes estão em análise — cinco na capital paulista e duas em Pernambuco.
Declarações de especialistas
Dr. Luiz Fernando Penna (Hospital Sírio-Libanês): “A recomendação forte é: não consuma bebida alcoólica, principalmente os destilados. Nós não sabemos ainda qual é o caminho e o que foi adulterado”. Dra. Paula Tuma (Hospital Albert Einstein):”Não beber é a melhor opção. Mesmo bebidas com lastro estão sob suspeita. Não existe uma garrafa fechada que hoje a gente considere totalmente confiável”.
Posição da saúde pública
A coordenadora de controle de doenças da Secretaria de Saúde de São Paulo, Regiane de Paula, esclareceu que, embora o papel da saúde pública seja alertar sobre os riscos, a decisão final sobre o consumo é individual. O alerta foi estendido a toda a rede de saúde, tanto pública quanto privada.
















