Lee, ou Nelle como ela era conhecida por pessoas próximas, tinha vivido durante vários anos em uma casa de repouso menos de uma milha da casa em que tinha crescido em Monroeville, Alabama. O prefeito da cidade, Mike Kennedy, confirmou a morte do autor.
A notícia da morte foi divulgada nesta sexta-feira (19), inicialmente pelo AL.com, site de notícias locais do Alabama, nos EUA, e depois confirmada pela agência Reuters. O site e a agência confirmaram a morte por meio de fontes na cidade em que escritora nasceu e vivia, Monroeville. O motivo não foi divulgado.
Poucos minutos depois de o anúncio da morte do escritor, encomiums começou a fluir. Seu agente literário Andrew Nurnberg disse em um comunicado: “Perdemos um grande escritor, um grande amigo e um farol de integridade”.
Depois do primeiro livro, ela se retirou da vida pública e ficou até 2015 sem lançar um novo romance. No ano passado, foi lançado “Vá, coloque um vigia”, que continua a história do livro de estreia. Seu manuscrito foi descoberto nos arquivos da escritora em 2014.
Lee nasceu em Monroeville em 1926 e cresceu sob as tensões da segregação. Quando criança outro aspirante a escritor, Truman Capote a convidou para acompanhá-lo a Holcomb, Kansas para ajudá-lo pesquisar sobre seu livro (1966) “Crime a sangue frio”.
Michael Morrison, sua editora da HarperCollins EUA, disse: “O mundo sabe Harper Lee era uma escritora brilhante, mas o que muitos não sabem é que ela era uma mulher extraordinária de grande alegria, humildade e bondade. Ela viveu sua vida do jeito que ela queria, cercado por livros e as pessoas que a amavam “.
Tim Cook, o CEO da Apple, twittou uma citação de Mockingbird: “A única coisa que não respeitar a regra da maioria é a consciência de uma pessoa.”
Fonte(s): The Guardian | G1
