Fechada desde 2013, a ponte do rio Baquirivu-Guaçu, que dá acesso à rodovia Hélio Smidt e a avenida Natália Zarif, na região do Taboão, não deve mais ser reaberta. O HOJE apurou com fontes ligadas a GRU Airport que não existe interesse da empresa gestora do Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos, em Cumbica, e tampouco da Infraero em reabrir a passagem.
Entretanto, maio do ano passado, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil realizou, em Brasília, audiência pública sobre o caso e decidiu haver uma solução para aquele impasse em 45 dias. Contudo, o prazo se encerrou no dia 1º de julho do ano passado. Ou seja, se passaram pouco mais de oito meses. Questionado, o Ministério não se pronunciou sobre o assunto.
“Iria melhorar muito para nós funcionários daqui (Aeroporto), além de agilizar a passagem em caso de emergência. Seria muito gratificante pra nós”, declarou o motorista Clériton Figueiredo, 44 anos.
A ponte foi fechada para circulação de veículos em dezembro de 2013. De acordo com a GRU Airport, concessionária responsável pelo Aeroporto Internacional de São Paulo – Guarulhos, em Cumbica, a interdição é baseada na lei n.º 4.355 de 30 de junho de 1993, que prevê a proibição do serviço de transporte de passageiros naquela área.
Na ocasião, o secretário de Aviação Civil, Dario Lopes, afirmou que a reabertura do acesso dependia da análise técnica que seria realizada por peritos daquele ministério nos próximos dias. Segundo Lopes, a estrutura não tem condições de comportar o fluxo de veículos atual e considera inviável sua reabertura. Entretanto, não foi destacada nenhuma sugestão caso não seja mais aberto aquele acesso.
“Tem muitos funcionários que são assaltados, principalmente no mês de novembro e dezembro, além de favorecer em situações de emergência”, explicou uma funcionária do Aeroporto que optou por manter em sigilo sua identidade por questões de segurança.
Antônio Boaventura
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Foto: Ivanildo Porto
