Maria Menezes
Vítima de furto em frente a sua casa, Carlisson Vieira da Silva, passa por um sofrimento dobrado. Após levarem o Ford KA estacionamento na rua São José da Laje, no Jardim Presidente Dutra, os criminosos entraram em contato com a família através do Facebook atrás de uma quantia para o resgate.
No primeiro contato, feito por três homens, foram pedidos R$ 3 mil para a devolução do veículo. Silva, que ainda está pagando o financiamento do carro, não conseguiu transferir a quantia inteira, mas fez o depósito de uma parte dela. “Disseram que estavam com o carro e que entregariam aqui perto. Se eu tivesse, eu dava, mas eu só tinha R$ 500 e era o que eu conseguia, então eu fiz o pix”, disse.
Sabendo que não havia possibilidade de receber os R$ 3 mil, o valor foi reduzido para R$ 1.000. “Fiz o depósito depois de falar com a segunda pessoa, mas recebi outras duas ligações. Eles pediam os R$ 1.000 dizendo que precisavam da parte deles. O terceiro rapaz disse que sem a quantia dele, o carro não seria devolvido, já que ele quem seria responsável pela entrega. Eu não mandei mais, então ficou por isso”, contou.
Após o furto, a família procurou uma delegacia para realização de um Boletim de Ocorrência, onde foi informado de que tudo deveria ser feito virtualmente. O furto foi registrado, mas a vítima ainda não denunciou a extorsão.
O veículo estava sem seguro. “Esse mês foi apertado e eu não consegui pagar o seguro, então passou de 10 dias e eu acabei perdendo. Agora é pedir à Deus para encontrar o carro”, diz o microempreendedor.
