Antônio Boaventura
Gleisse Gonçalo, chefe do cartório da zona eleitoral 279, localizada na região central, garantiu nesta sexta-feira (26) que não existe a possibilidade das urnas eletrônicas terem seus resultados fraudados, além de ressaltar a segurança do processo. Ela também classificou como satisfatório o resultado da primeira eleição realizada com a exigência da identificação através da biometria.
“Eu posso lhe garantir que o processo eleitoral é totalmente seguro e o que está se veiculando são as famosas Fake News, mentiras cibernéticas. Nós temos vários processos da urna eletrônica que o cidadão pode acompanhar. As urnas já foram analisadas e estão nas caixas aguardando para serem entregues nas escolas”, declarou Gleisse Gonçalo.
Entretanto, Gleisse reforça que as urnas eletrônicas passam por uma auditoria rígida antes de serem postas nos locais de votação. Este procedimento conta com a presença do juiz eleitoral, representante do Ministério Público Estadual (MPE) e de partidos políticos, além da imprensa e cidadãos, que queiram acompanhar.
“É possível acompanhar todo processo de auditoria desde as eresmas até o fechamento das urnas. Foi feito todo tipo de combinação e o candidato escolhido foi o que apareceu no resultado final. Este processo foi acompanhado pelo Ministério Público, imprensa e representantes da OAB”, disse.
Em relação a possíveis problemas na identificação pela biometria, ela revelou que houve poucos relatos e que as mesmas conseguiram votar. A chefe de cartório entende que este procedimento gera maior credibilidade e segurança ao processo de votação.
“Poucos relatos de biometria que a máquina não leu, porém, as pessoas puderam votar normalmente por que os nomes delas estavam no caderno de votação. O resultado foi satisfatório e deu maior credibilidade a votação evitando fraudes, principalmente de um eleitor votar no lugar do outro”, concluiu.
