Passarela deve ser a solução para aproximar estações da Linha 13-Jade dos Terminais do Aeroporto


Antônio Boaventura

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A implantação do sistema People Mover para transporte de passageiros entre a estação Aeroporto, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e os terminais do Aeroporto Internacional de São Paulo–Guarulhos, em Cumbica, pode ser descartada. O Governo do Estado entende que a solução mais viável para esta conexão passa pela implantação de uma passarela com extensão aproximada de 1,5 quilômetros.

O GRU Airport esclarece que a obra de ligação da estação da CPTM com os terminais do aeroporto não fazia parte do contrato de concessão. Atualmente, o Aeroporto Internacional de Guarulhos realiza esse trajeto por sistema de ônibus de forma gratuita. Caso seja implantada esta passarela, o passageiro continuará com o serviço disponibilizado no momento.

Contudo, a concessionária ressalta que está disposta a discutir a implantação de outro sistema, desde que seja compatível com o plano de expansão do aeroporto e que seja mantido o equilíbrio econômico financeiro do contrato de concessão.

No ano de 2011, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) se comprometeu a disponibilizar ao usuário o serviço People Mover para transferência de passageiros entre os modais de transporte. No ano seguinte, já com nova gestão, o GRU Airport, segundo informações obtidas pelo HOJE, indicou para a CPTM outra localização para a estação, porém, manteve o compromisso de viabilizar o serviço de translado.

Naquela época, Antônio Marques, então presidente da concessionária, confirmou em dezembro de 2012 a inserção do People Mover. “O aeroporto vai prover este de uma forma confortável e muito conveniente para o usuário do aeroporto”.

Em 2014 por causa de atrasos nas obras do terminal 3, a gestora do aeroporto optou por adiar o projeto, porém, no ano passado a concessionária afirmou que não faria mais os trens entre os terminais e iria disponibilizar uma linha de ônibus sob alegação de que o People Mover não faz parte das obrigações previstas no contrato de concessão.

“Nós já notificamos o governo federal, ANTT, Anac e tudo o que você pode imaginar. Eu espero que na próxima gestão – 2019 a 2022 – possa ser resolvido isso. A responsabilidade por fazer isso é da GRU Airport”, declarou Clodoaldo Pelissione (foto), secretário estadual de Transportes Metropolitanos.

Foto: Ivanildo Porto

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