Antônio Boaventura
O projeto de lei do Plano Diretor deixou de ser votada na sessão extraordinária desta terça-feira (14). Para ganhar tempo, o projeto reformulado pelo prefeito Guti (PSB) entra na pauta de trabalho dos parlamentares desta quinta-feira (16). Enquanto a oposição sugere o aumento das áreas sociais, a situação entende que o projeto atende as necessidades do município.
De acordo com a proposta, a prefeitura terá como incumbência oferecer nestas regiões os mesmos serviços já disponibilizados em outras áreas de maior desenvolvimento. Além da reorganização do município para os próximos dez anos, esta iniciativa também visa recuperar o prejuízo causado pelo período em que as diretrizes do Plano Diretor estiveram estagnadas.
“Abrimos mão de não votar hoje [ontem] e sim nesta quinta-feira para que alguns vereadores tirem suas dúvidas pontuais. Precisa ficar claro que a oposição quer um plano fechado e ele não pode ser fechado, caso contrário você não tem condições de acrescentar outros tópicos que podem acontecer”, disse o líder do governo, o vereador Eduardo Carneiro (PSB).
Já os movimentos sociais, que marcaram presença na sessão desta terça-feira, querem mudanças no Plano Diretor da cidade. Os mesmos entendem que é necessário ampliar o número de áreas sociais na proposta para reduzir o déficit habitacional do município. O déficit habitacional atual do município é de quase 150 mil, enquanto as áreas indicadas no Plano Diretor tem capacidade para atender 11 mil. Ou seja, menos de 10%.
