Um grupo de mães atípicas participou na tarde de quarta-feira (6) da aula de culinária Morango do Amor, a famosa receita que combina morangos frescos encapados com brigadeiro branco e cobertos com uma calda vermelha caramelizada de açúcar. O objetivo da ação, realizada na sede da Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão, no Macedo, foi fortalecer vínculos e oferecer oportunidade para geração de renda de mães de pessoas com deficiência.
“A oficina Morango do Amor é mais do que uma aula de culinária, é um momento de afeto, cuidado e troca entre mães atípicas. Criamos esse espaço para que elas possam se reconectar consigo mesmas, desenvolver habilidades e, acima de tudo, sentirem-se acolhidas e valorizadas”, disse responsável pela pasta, Mayara Maia.
A atividade foi comandada pela confeiteira voluntária Rosemeire de Oliveira Meneghetti, que de forma descontraída e alegre deu dicas sobre como devem estar os ingredientes para os doces ficarem perfeitos, a importância da temperatura da calda, a apresentação do produto embalado e a precificação.
Mãe de quatro filhos, sendo que o mais velho tem paralisia cerebral em razão do nascimento prematuro, Bárbara Kelle Ribeiro Tavares gosta de fazer doces em casa. “Tentei fazer o Morango do Amor, mas é difícil acertar o ponto da calda que cobre o doce. Costumo ver na internet, mas não deu certo, então vim aqui para aprender e pegar dicas. Vou vendar e ganhar dinheiro”, revelou.
Aos 61 anos, Zilma Dias de Oliveira da Silva, atuava como confeiteira até adquirir baixa visão por causa de diabetes e glaucoma. Ela frequenta as aulas do projeto Práticas Educativas para Inclusão Social (Peis) há seis anos. “A oficina é muito instrutiva. Estou gostando e me divertindo”, afirmou a moradora da Vila Rio de Janeiro, que auxiliou a confeiteira Rosemeire durante a aula.
A Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão integra a Secretaria de Direitos Humanos.
















