Falta de controle de acesso ao aterro sanitário é classificada como deficiente por vereador

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Além dos problemas administrativos envolvendo o aterro sanitário, o vereador Edmilson Souza (PT), líder da oposição ao governo do prefeito Guti (PSB) na Câmara Municipal, classificou o controle de acesso ao ativo como deficitário. Em parceria com a Proactiva, nova gestora do local, o governo municipal afirma que um novo sistema será implantado para controlar a entrada e saída de veículos.
“A minha preocupação é a falta de controle de entrada e saída, que ainda será implantado um sistema. O problema de não ter esse controle é receber materiais que não é da coleta domiciliar de Guarulhos. Tem de ser ajustado isso”, explicou o vereador Edmilson Souza.

Outro problema apontado pelo parlamentar, que esteve acompanhado da vereadora Genilda Bernardes (PT), foi à continuidade da prestação de serviço naquela área pela Landfill Engenharia e Consultoria (Leonardo Marques Resende Tavares – EPP) mesmo com o contrato cancelado pela prefeitura.
“O contrato tem algumas fases de recisão. São cinco dias e ainda tem o direito de contestação. Na quinta-feira (30 de novembro) foi que nós conseguimos fazer o cancelamento. Tanto que eles (Proactiva) começaram a operar ás 02h da manhã (do dia 01 de dezembro)”, explicou Felipe Nagem, diretor do departamento de limpeza urbana da Prefeitura de Guarulhos.

De acordo com a controladoria da prefeitura, o aterro recebe caminhões para despejo de resíduos a cada dez minutos. No entanto, Nagem também fez questão de ressaltar que não houve aplicação de multa para a Enob Engenharia Ambiental, que administrou o aterro entre maio e novembro deste ano.
Ele destaca que a administração pública foi apenas notificada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para promover ações para conter a erosão do solo e a jardinagem das áreas que recebem o lixo, além de melhorar as vias de tráfego para caminhões.

Antônio Boaventura
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Foto: Ivanildo Porto

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