Mesmo após cancelamento do contrato, Câmara insiste em tentar abrir CEI para investigar prestação de serviço do Instituto Gerir

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A tentativa da Câmara Municipal em abrir uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar a prestação de serviço do Instituto Gerir no Hospital Municipal de Urgências (HMU), Hospital Municipal da Criança e do Adolescente (HMCA) e Policlínica Paraventi ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (23) com a adesão do vereador Sérgio Magnum (Patriotas). Para que a mesma possa ser instalada é necessário o apoio de outros dois vereadores, já que a iniciativa conta com nove parlamentares.

“É uma empresa que veio para Guarulhos em caráter emergencial. Foi um contrato milionário com valor muito alto. Mas, independente de valores existe situações em que esta empresa é citada no Ministério Público Estadual e achei extremamente necessário fazer essa investigação”, explicou o vereador Sérgio Magnum.

A proposta para abertura desta comissão é da vereadora Genilda Bernardes (PT), que afirma ser possível conseguir outras duas assinaturas para que o legislativo possa instalar os trabalhos de investigação em relação ao contrato formalizado entre a prefeitura e o Instituto Gerir, que teve início no começo do mês de maio do ano passado.

“Agora mais do que nunca precisamos investigar o que aconteceu neste contrato. É um contrato que nunca foi transparente e esta Casa nunca teve a oportunidade de discutir este contrato que foi feito de forma emergencial. Essa necessidade não existia por que tínhamos um hospital funcionando e caracterizaram uma emergência”, disse Genilda.

Em virtude dos problemas ocasionados por conta da gestão financeira, a prefeitura anunciou nesta quinta-feira (23) o encerramento do contrato com aquela Organização Social da Saúde (OSS) oito dias antes da data prevista para sua conclusão. Já o vereador Eduardo Carneiro (PSB), líder do governo do prefeito Guti (PSB) na Câmara, entende que a tentativa e abrir a CEI se trata de ato político.

“Isso é apenas um ato político e não absolutamente nada de técnico. O vereador tem prerrogativa de investigar o que ele quiser. Os contratos estão disponíveis na secretaria de Saúde e pode chegar lá e ver os contratos. Caso haja alguma dúvida, ele tem toda prerrogativa de obter os esclarecimentos. O convênio foi dentro da legalidade. O imbróglio não foi pelo atendimento e sim financeiro”, concluiu Carneiro.

Antônio Boaventura

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Foto: Ivanildo Porto

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