Combater venda irregular de terrenos é meta da Controladoria Geral do Município

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A partir de uma denúncia recebida, a Controladoria Geral do Município (CGM) passou a ter como meta combater a venda irregular de terrenos na cidade. E a primeira vítima foi à própria prefeitura, que tinha uma de suas áreas, esta localizada no Parque Jandaia, comercializada de forma proibida, inclusive com anúncio da comercialização da mesma.

De acordo com a CGM, a área em questão foi denominada de viela Boninal através de um decreto assinado pelo ex-prefeito Waldomiro Pompêo em 1976. Em conjunto com a Polícia Civil, a Controladoria conseguiu localizar o “vendedor” por meio do número de telefone destacado na placa de venda fixada naquele terreno.

Na Delegacia Seccional de Guarulhos, o comerciante Carlos Wilches, 59 anos, apresentou apenas um contrato de compra e venda. Ou seja, documento que “estipula os compromissos, em que um dos contratantes se obriga a transferir a posse de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço”. O caso foi registrado como estelionato.

“O terreno em questão não é um terreno e sim uma viela. O cara comprou de uma outra pessoa em 2006. Ou seja, está errado, porém, não está tão errado assim. Mas, a turma aproveita. Registramos um Boletim de Ocorrência e vamos chamar a pessoa que vendeu pra ele”, declarou Fúlvio Mecca, delegado da Polícia Civil de Guarulhos.

Wilches também revelou que adquiriu o terreno no ano de 2006, que segundo apuração do HOJE custou R$ 70 mil, de Neiza Sousa, que mora em uma rua próxima da viela referida. Já a administração pública alerta os interessados em comprar imóveis que, antes de fechar negócio, façam a checagem de toda a documentação, verifiquem a existência de escritura definitiva e o real proprietário.

“Isso serve como pedagogia também. O pessoal para um pouco de vender [terrenos de forma irregular]. Está demais e os caras não param. Muitas vezes, uma pessoa de má fé se aproveita da falta de conhecimento do outro e dá o golpe. Eles pegam algumas áreas e com artifícios vendem como se fosse o dono do lote”, concluiu Mecca.

Antônio Boaventura

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