LOA discute impacto da concessão do Saae para Sabesp no orçamento do próximo ano

- PUBLICIDADE -

Antônio Boaventura

[email protected]

Apesar da aprovação do orçamento de aproximadamente R$ 4,6 bilhões para 2019, a Câmara Municipal discute, em datas ainda a serem definidas, nas sessões da Lei Orçamentária Anual (LOA) os impactos financeiros da concessão do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) para a Sabesp. A dívida da autarquia era de R$ 3,2 bilhões, que foi congelada por conta do repasse das atividades para a empresa de capital misto pelos próximos 40 anos.

“Existe uma estimativa de receita acima de 5% pelos índices apresentados. Claro, que algumas coisas serão discutidas por conta da situação do SAAE. Caso esteja finalizada a parte contratual, acho que haverá uma margem para ser melhor redistribuído o orçamento. A dívida do SAAE já consome R$ 17 milhões e o prejuízo de R$ 9 milhões por mês”, explicou o vereador Eduardo Carneiro (PSB), líder do governo do prefeito Guti (PSB) naquela Casa de Leis.

Durante a sessão em que foi deliberada a LOA, também já foram definidos alguns dos 16 parlamentares que irão participar desta atividade. Estão confirmados os vereadores Lameh Smeili (MDB), Lauri Rocha (PSDB), Thiago Surfista (PRTB), Moreira (PTB), Eduardo Barreto (PCdoB), Alexandre Dentista (DC), Sérgio Magnum (Patriota), João Dárcio (Podemos), Pastor Anistaldo (PSC) e Toninho da Farmácia (PSD).

“Por conta desta readequação deverá vir um substituto. Todo dinheiro que arrecada em uma cidade deste tamanho nunca dá. Sobretudo, na questão da saúde que está levando 30% do orçamento. Com todo ajustamento da dívida, queremos que o governo estadual e federal faça sua parte com Guarulhos”, disse Carneiro.

O projeto foi encaminhado às comissões permanentes da Casa de Leis para receberem pareceres e, em seguida, serão submetidos a dois turnos de votações em plenário. Já o vereador Wesley Casa Forte, presidente da Comissão de Finanças, frisou que a decisão do prefeito de vetar as emendas foi votada e aprovada pelos parlamentares.

“Foi mantido o veto aqui por essa Casa, e essa questão orçamentária tem que sempre manter com muito equilíbrio. Tudo o que você faz tem que ser com muita responsabilidade. Nós avaliamos junto à Comissão de Finanças e Orçamento e nós vamos tratar o assunto de uma forma responsável e séria”, concluiu Casa Forte.

- PUBLICIDADE -