Procon de Guarulhos recebe mais de 700 reclamações de consumidores por mês

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Antônio Boaventura

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Com média mensal de 720 reclamações por mês, o Procon Guarulhos deve fechar o ano com quase 9 mil queixas de consumidores em relação a possíveis abusos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço. O HOJE obteve a informação de que até os últimos dias do mês anterior, o órgão havia registrado quase 8 mil denúncias contra irregularidades.

Segundo Vera Gomes, coordenadora do Procon guarulhense, desta quantidade de questionamentos registrados, o órgão conseguiu solucionar cerca de 70%. Ou seja, quase 6 mil. “O aeroporto em Cumbica também está na nossa lista de fiscalização, temos atendido denúncias de formação de cartel de restaurantes e lanchonetes, principalmente”, contou a coordenadora.

Entre as ações que compõem o dia a dia do Procon estão atendimento, análise, apuração e intervenção a denúncias, divulgação e educação sobre direitos e hábitos de consumo, distribuição de materiais informativos, operação do disque-denúncia (telefone 151), fiscalização de práticas abusivas do comércio, realização de reuniões com empresas e audiências conciliatórias, além de operações de fiscalização. Aquela coordenadoria conta com 35 funcionários.

Além das unidades no Centro, nos Pimentas e no São João, a Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) deve ganhar  mais duas sedes no próximo ano. A população dos bairros Cumbica e Vila Galvão são os beneficiados com a medida, anunciada pela coordenadora, Vera Gomes.

No pacote de projetos da Coordenadoria consta ainda a realização de ações itinerantes, com veículo próprio. “Guarulhos é uma cidade muito grande e precisamos atingir os bairros mais periféricos, permitindo que a população local possa fazer denúncias e ser orientada sobre seus direitos como consumidor”, justificou a coordenadora.

Para 2019, o Procon  tem um orçamento estimado em R$ 2.302.000,00, sendo R$ 50.000,00 para custeio, ficando o restante para cobrir a folha de pagamento. “É o dobro do previsto para 2018, mesmo assim, pedimos mais funcionários para nos ajudar, pois com o quadro atual não conseguimos dar conta da demanda nem ampliar nosso atendimento”, encerrou.

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