Antônio Boaventura
Para 2020, a prefeitura prevê um orçamento de R$ 500 milhões menor ao aprovado este ano. Ou seja, a previsão para o ano que vem é de arrecadação aproximada de R$ 4,3 bilhões. O líder do governo, vereador Eduardo Carneiro (PSB), entende que a administração pública precisa primar pela responsabilidade. Já o líder da oposição, Edmilson Souza (PT), vê falta de gestão.
De acordo com a proposta, a Secretaria de Educação terá a maior verba com R$ 1,1 bilhão, seguida da Saúde com cerca de R$ 1 bilhão. Em sequência serão destinados os maiores montantes para a secretária de Gestão, com R$ 630,1 milhões, encargos gerais do munícipio totalizando R$ 543,7 milhões, além de para o Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos Municipais de Guarulhos (Ipref) com R$ 241,4 milhões, e da Câmara Municipal de Guarulhos que somou R$ 133 milhões.
“Acho que toda aquela história de campanha em que o prefeito [Guti (PSB)] disse que precisaria melhorar a arrecadação e que teria formas de fazer e o PT não tinha competência, estão aí os números. Foi uma diminuição de R$ 500 milhões. Isso pra mim é falta de gestão e planejamento sobre a questão tributária”, declarou o vereador Edmilson Souza.
A proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano seguinte apresenta as pretensões de investimentos a serem feitos por todos os órgãos da prefeitura. Ele será discutido durante audiências públicas com explanações feitas pelos secretários e coordenadores municipais, além dos presidentes das autarquias, aos parlamentares que compões a comissão que será instituída para analisar a proposta.
