Prefeitura deve revogar a concessão do ‘Ninho do Corvo’ para chamar uma PPP

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Antônio Boaventura

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Inaugurado na década de 90, o estádio Antônio Soares de Oliveira, no Jardim Tranquilidade, pode passar por um processo de modernização, a partir da iniciativa privada. Para isso é necessário que seja revogada a concessão de uso destinada pela prefeitura a Associação Atlética Flamengo. A média de público no estádio estrutura é de 400 torcedores por partida.

“A única forma de modernizar o estádio Antônio Soares de Oliveira é revogando a concessão para fazer o estudo de viabilidade. Isso não significa tirar o estádio do Flamengo. Significa viabilizar a modernização do estádio através da iniciativa privada por força da lei a gente tem que suspender até que seja encontrada uma alternativa”, explicou Rogério Hamam, secretário de Esporte.

Hamam afirma que o processo ideal seja a promoção de uma PPP (Parceria Público-Privada). Ele ressaltou que a revogação não impede que o Flamengo ou Guarulhos deixem de atuar no estádio pelas competições em que estão envolvidos.

“Independente do título de arena ou estádio, existe a possibilidade de suspender a concessão do estádio do Flamengo. Mas, isso não significa que o próprio Flamengo não possa participar deste processo de PPP ou de revitalização do estádio em parceria com empresas, construtora ou fundo de investimento”, declarou.

O secretário rechaçou utilizar o conceito de arena no processo e entende que modernização seja o termo mais adequado para a provável reestruturação.

“Arena é uma palavra moderna, é uma palavra bonita, mas não necessariamente um estádio moderno ou em boas condições de uso precisa receber o nome de arena. O Morumbi não é uma arena e ainda assim é superior a algumas arenas que foram construídas para a Copa de 2014”, observou.

Foto: Ivanildo Porto

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