Parte da carga de ouro roubado no Aeroporto de Guarulhos era de mineradora canadense


Reportagem: Ulisses Carvalho

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Parte da carga de 718,9 kg de ouro roubados no Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos em Cumbica, pertencia à mineradora canadense Kinross Gold Corporation, que opera na mina Morro do Ouro, em Paracatu, cidade do estado de Minas Gerais. No ano passado, segundo informação do site oficial da empresa, ela bateu recorde na produção, com 14,7 toneladas de ouro.

“O montante de ouro roubado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, em 25 de julho de 2019, incluiu o ouro da Kinross, que estava em trânsito para terceiros. A expectativa é que o valor do ouro pertencente à Kinross seja coberto pela seguradora de nosso provedor de transporte”, destacou em nota a empresa.

Dos dez integrantes que a Polícia Civil acredita ter a quadrilha, atualmente três já estão presos, que são Peterson Pattrício, 33, funcionário do aeroporto que teria afirmado ter sido feito refém, porém, de acordo com a polícia, Pattrício teria confessado a participação no crime, sendo preso no sábado (27).

Os outros dois suspeitos presos são Paterson Brasil, que seria colega de Pattrício e Célio Dias, detido na madrugada de segunda-feira (29), que já teve a prisão preventiva decretada. O roubo ocorreu na tarde de quinta-feira (25), quando oito criminosos entraram no Terminal de Cargas do aeroporto com viaturas clonadas da Polícia Federal (PF), e levaram o ouro, que seria encaminhado para os Estados Unidos e Canadá.

Os três suspeitos estão presos na carceragem do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), responsável pela investigação do caso.

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