Justiça condena seis homens por roubo de ouro no Aeroporto de Guarulhos

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A Justiça condenou os seis homens acusados de roubar 734 kg de ouro avaliados em R$ 117,3 milhões do setor de cargas do Aeroporto Internacional de Guarulhos. O caso ocorreu no dia 25 de julho de 2019.

A sentença, expedida nesta terça-feira (30), foi dada pelo juiz Gilberto Azevedo de Moraes Costa, da 6ª Vara Criminal de Guarulhos. As penas impostas aos réus variam de 24 anos e dois meses a 43 anos e dois meses de prisão, segundo reportagem do portal UOL. Como a decisão judicial é de primeiro grau, cabe recurso para a defesa dos acusados.

Segundo o juiz, Francisco Pasqualini, conhecido como “A Mente do Crime”, foi o autor intelectual do roubo. Peterson Brasil aliciou o amigo de infância Peterson Patrício, funcionário do aeroporto, e intermediou a comunicação entre os demais integrantes da organização criminosa para o planejamento do crime.

Marcelo Ferraz e Joselito foram apontados como os coordenadores da parte operacional, como aquisição de armamentos e adulteração dos veículos utilizados na ação. Célio Dias ajudou na subtração das cargas.

De acordo com a reportagem, “as investigações apuraram que Peterson Patrício monitorava os carregamentos de ouro que chegavam ao aeroporto e repassava detalhadamente as informações aos comparsas. Na sentença, o juiz observou que, dias antes do roubo, o bando sentiu uma certa hesitação por parte de Peterson Patrício em participar do assalto e, por isso, decidiram sequestrar a família dele como forma de simular um álibi e impedir que ele desistisse da empreitada criminosa. Os assaltantes usaram uniformes da Polícia Federal e se passaram por agentes para entrar no terminal de cargas do aeroporto, em dois veículos caracterizados falsamente como viaturas da PF. A quadrilha, agindo com violência, obrigou os funcionários do aeroporto a colocar a carga na caçamba de uma caminhonete. Os ladrões fugiram em direção a um depósito de materiais na zona leste da capital paulista. Peterson Patrício simulou que havia sido colocado em liberdade e procurou a polícia, se passando por vítima dos criminosos. Os demais assaltantes foram para um estacionamento, onde Célio Silva trabalhava. A carga foi colocada dentro de uma ambulância e levada para local ignorado. Até hoje os 734 kg de ouro e as joias roubadas pelos criminosos não foram recuperados”.

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