Pandemia faz empresas reduzirem tamanho das sedes

Foto: Christina Morillo no Pexels
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Seja por economia, seja por um ajuste aos novos tempos de trabalho híbrido, diversas empresas decidiram devolver os seus escritórios nos últimos dois anos. De acordo com um estudo realizado pela consultoria Newmark com 218 empresas, essas companhias reduziram, em média, 35% do tamanho de suas sedes.

Só em 2021, os escritórios devolvidos somaram 390 mil m², o maior nível já registrado, superando até mesmo os 273 mil m² de 2020, quando a crise sanitária começou.

Logo, a lista das companhias é grande. Segundo fontes de mercado, o campeão de entregas desde o começo da pandemia foi o Itaú Unibanco, com aproximadamente 60 mil m² cortados em vários endereços na capital paulista, como os prédios ITM Centro Empresarial (Vila Leopoldina), WTorre Nações Unidas (Pinheiros) e os Centros Administrativos Brigadeiro (Bela Vista) e WTorre (Pinheiros).

No entendimento do banco, essas unidades estavam situadas em prédios muito grandes, com espaço de sobra. Ao todo 5,5 mil funcionários foram realocados para outras unidades.

A Unilever está entregando neste mês quatro andares no prédio WT Morumbi (Chácara Santo Antônio), ou 6,3 mil m², praticamente metade do espaço ocupado no imóvel. A redução sinaliza a opção pelo home office e a falta de perspectivas claras para reocupação plena do local.

A Novonor (novo nome da Odebrecht) saiu do prédio Pinheiro One (Butantã), sua antiga sede de 35 mil m², para o complexo Parque da Cidade (Chácara Santo Antônio), em um escritório de 12 mil m² Nesse caso, o que pesou foi a crise financeira detonada pela Lava Jato e o processo de recuperação judicial.

Procuradas, as empresas não comentaram os cortes.

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