‘Nós mulheres temos algo que transforma a nossa vida de uma forma mágica’, diz Mhel Lancerotti

Foto: Hoje TV
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O cérebro masculino é voltado para a compreensão, enquanto o feminino é programado para a empatia. “Eu digo que eu não sou feminista, sou feminina pois acredito que nós mulheres temos algo que transforma a nossa vida de uma forma mágica pelo fato de termos útero e faz com que nós tenhamos uma sensibilidade muito maior”, afirmou a jornalista, apresentadora e advogada, Mhel Lancerotti, no HOJE TV desta sexta-feira (25), apresentado pelo jornalista Maurício Siqueira.

As mulheres são mais emotivas e expressam com mais facilidade seus sentimentos do que os homens, porque o sistema límbico, um conjunto de estruturas localizado no cérebro de mamíferos, abaixo do córtex e responsável por todas as respostas emocionais, é mais desenvolvido do que o deles. “A maioria de nós tem um instinto materno muito grande, um instinto materno que faz com que nos aguce essa vontade de proteger, de acolher e realmente cuidar. Sou de uma geração que, primeiro, nós aprendíamos a ser mãe, dona de casa, para depois escolher a profissão. Hoje as mulheres querem ser profissionais, irem para a rua trabalhar, esquecer o lado feminino, esquecer o lado maternal e isso faz com que nós tenhamos os homens querendo assumir esse lado que está faltando”, ressaltou Mhel.

Do ponto de vista médico, existem estruturas cerebrais com morfologia e funcionalidade diferentes entre o Sistema Nervoso Central do homem e da mulher. Grande parte dessas diferenças decorre da exposição diferenciada do cérebro feminino ao hormônio estrogênio na gestação. O cérebro feminino vai se moldando e se desenvolvendo de uma forma distinta ao masculino. “Essas críticas, para mim, não deixam de ser uma política para realmente desestruturar a família e fazer com que não exista mais esse aconchego familiar, essa coisa de estar juntos, de um completar o outro, mas nós não podemos esquecer: o homem é o lado forte e a mulher é o lado coração e isso faz com que nós nos completemos”, explicou.

De acordo com Mhel, hoje se ouve falar que o homem tem que ser mais feminino e que a mulher tem que ser mais masculina, mas não adianta, a mulher tem o seu lado feminino aguçado e o útero faz com que elas tenham essa diferença gritante. “A mãe é arquiteta do futuro na educação dos filhos, ela tem a mente aberta. Ela cria os filhos de uma forma adaptável. Nós mulheres precisamos aprender a ter o seu lado feminino de forma prazerosa, ser orgulhosa de ser mulher e não ocupar cargos, em qualquer esfera, só para poder competir com os homens e ter esse lado feminino escondido”, encerrou ela.

O programa vai ao ar de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 9h, e pode ser acessado no Facebook (guarulhoshoje), YouTube (HOJE TV) ou pelo site www.guarulhoshoje.com.br.

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