Polícia faz operação contra grupo de Guarulhos suspeito de falsificar documentos para emissão de vistos

Foto: Ekaterina Belinskaya
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), deflagrou nesta quarta-feira (8), por intermédio da Corf e com apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP), a Operação Medius, que significa intermediário em latim, para desarticular grupo criminoso que produzia documentos falsos visando à aprovação de vistos em serviços consulares de diversos países.

Durante a operação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na região de Guarulhos, sendo um deles em uma agência de turismo e o outro em residência.

As investigações iniciaram-se no mês passado, através da comunicação de embaixadas e consulados no Distrito Federal, ocasião em que oito pessoas foram autuadas por apresentarem documentos falsos para requerer vistos de entrada e permanência em territórios estrangeiros.

Apurou-se, ainda, que todos eles tinham contratado o serviço de uma agência de turismo em São Paulo, pelo preço médio de R$ 30 mil. A empresa auxiliava os envolvidos no preenchimento dos formulários, agendamento dos vistos e fornecimento de documentos falsos, tais como comprovante de vínculo empregatício, declarações de imposto de renda, extratos bancários e escritura de imóveis.

“Estima-se a participação de pelo menos quatro integrantes neste grupo que agiam, desde 2018, fornecendo documentos falsos para moradores de vários estados da federação”, destaca o coordenador da Corf, delegado Wisllei Salomão.

As pessoas que apresentaram documentos falsos irão responder pelo crime de uso de documento falso (pena de um a seis anos) e os integrantes do grupo criminoso podem ser responsabilizados pelos crimes de falsificação de documentos (um a seis anos) e associação criminosa (um a três anos).

“As investigações prosseguem em ação conjunta com as embaixadas localizadas no Distrito Federal. Além da responsabilização criminal, os vistos já concedidos poderão ser cancelados e as pessoas obrigadas a retornarem para o Brasil”, finaliza o delegado.

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