Excesso de senhas já gerou prejuízos para 9 em cada 10 brasileiros

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As senhas, que vieram junto com o advento dos computadores e passaram a ser usadas em diversos processos online para garantir segurança de dados e informações, há muito deixaram de ser algo simples e capaz de
proteger os usuários. Pesquisa inédita do Instituto Locomotiva
encomendado pela Unico, IDtech pioneira e líder em soluções de
identidade digital no Brasil, aponta que 80% dos brasileiros já tiveram
que anotar senhas de forma insegura em papel ou mesmo no celular para
não esquecê-las, índice que sobe para 84% entre pessoas de 46 a 59
anos.

Nesse cenário, nove em cada dez brasileiros relataram já ter tido
dificuldade de acesso a algum produto ou serviço por conta do uso de
senhas, seja porque esqueceu ou porque não conseguiu resgatar o
código. Recuperação ou alteração de senhas esquecidas tornou-se
algo corriqueiro no dia a dia da população e 85% afirmam já terem
recorrido a esses procedimentos.

O levantamento “Qual o custo de provar que você é você” também
mostrou que sete em cada dez pessoas afirmam que a necessidade de
decorar e utilizar diferentes credenciais para acessar contas, serviços
e cadastros, provoca um grande incômodo ao perderem tempo. Dos que
afirmaram que perdem tempo tentando memorizar a quantidade de senhas,
75% tinham idade entre 46 e 59 anos.

A pesquisa avaliou 43 situações cotidianas e aquelas envolvendo o uso
de senhas ocupam a segunda posição entre as mais burocráticas, na
percepção das pessoas, para provarem a própria identidade, atrás
somente de serviços financeiros e bancários. Enquanto 77% já perdeu
tempo com essa forma de autenticação, quase metade (45%) alegou que
teve prejuízo financeiros. Os percentuais são ainda mais elevados
quando se trata de recuperação de senhas. Para conseguirem ter acesso
aos próprios cadastros, 82% afirmaram que já perderam tempo
solicitando recuperação de senhas esquecidas, enquanto 44% disseram
que perderam também muito dinheiro nesse processo.

Um mundo sem senhas

“O uso das senhas é hoje uma grande dor para os brasileiros, que mais
encontram barreiras do que acesso efetivo com essa forma de
autenticação. Não à toa, 85% das pessoas no Brasil adorariam viver
em um mundo sem a necessidade de decorar senhas”, afirma Renato
Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

No país que amarga a quinta posição entre os que mais sofrem com
crimes e ataques virtuais, segundo levantamento da consultoria alemã
Roland Berger, 84% dos brasileiros acreditam que a substituição de
senhas por tecnologias de reconhecimento facial e biometria poderiam
reduzir, consideravelmente, o número de golpes, fraudes e crimes
digitais.

Os entrevistados também apontaram as iniciativas que poderiam
contribuir para diminuir a burocracia, tempo e dinheiro perdidos: 69%
dos brasileiros são a favor de formatos digitais, como reconhecimento
facial, para acessar lojas, serviços e instituições, e 66% são a
favor da utilização de tecnologias como reconhecimento facial para
substituição de logins, senhas e apresentação do documento físico
de identidade.

“Hoje já existem soluções de identidade digital capazes de
simplificar e tornar mais seguro o processo de autenticação. O token
biométrico da Unico, por exemplo, substitui complexos processos de
senhas e autenticação em diversas fases por um único movimento: o de
tirar uma selfie. Nosso produto Unico Check chega a barrar sete
tentativas de fraudes por segundo. No primeiro semestre de 2022 foram
mais de 1,8 milhões de ações barradas”, acrescenta Paulo
Alencastro, cofundador e vice-presidente executivo da Unico.

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