Vedacit Vôlei Guarulhos está na semifinal do Campeonato Paulista

Pedro Teixeira / Vôlei Renata
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Apesar da derrota em Campinas, na noite de sexta-feira, 16, o Vedacit Vôlei Guarulhos está classificado para a semifinal do Campeonato Paulista 2022. A equipe guarulhense perdeu para o Vôlei Renata, por 3 sets a 0, com parciais de 25/11, 25/20 e 25/14.

Foram 7 jogos, 5 vitórias e mesmo com a segunda derrota, a equipe guarulhense deixou o Ginásio do Taquaral em vantagem.

Comandados pelo Assistente Técnico, João Ricardo, o time flecha entrou em quadra com Armanelli (oposto), Sandro (levantador), Renato Pato (ponteiro), Lucas Loh (ponteiro), Matheus Alejandro (central), Babu (central) e Filipinho (líbero). O oposto Franco, que ainda se recupera de uma lesão no pé, foi poupado e não jogou. 

O jogo na arena Campinas foi o mais difícil de todos os confrontos desta fase.

Uma derrota dolorida, agora a gente volta para casa classificados, graças a nossa campanha e ao trabalho que fizemos no Campeonato Paulista. Temos um grupo fantástico, com certeza ninguém está satisfeito com o resultado de hoje. A gente sabe o que tem que fazer para melhorar e voltar mais forte para a semifinal”, disse Marsili.

     Na liderança com 15 pontos o Vedacit Vôlei Guarulhos garantiu a classificação inédita, indo direto para a disputa da semifinal. Nesta primeira fase oito equipes jogaram entre si em turno único, sendo que as duas mais bem colocadas passam para as semifinais, enquanto os times posicionados de terceiro ao sexto farão as quartas de final.  As duas melhores vão se juntar à semi do Campeonato Paulista de Vôlei masculino, que começa dia 26 de setembro. As finais estão previstas para o início outubro.

 Setembro Amarelo

     O Vedacit Vôlei Guarulhos aproveita a cor oficial do time para reforçar o apoio à campanha nacional do Setembro Amarelo, de conscientização e prevenção ao suicídio, nas redes sociais e nas quadras. Durante este mês, o líbero Filipinho entrará em quadra vestindo a camisa em alusão à campanha.

     Dados da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM) mostram que no Brasil são registrados mais de 14 mil casos por ano, ou seja, uma média de 38 por dia.

     Este problema é a quarta principal causa de mortes de jovens com idade de 15 a 29 anos, atrás apenas de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.

     As campanhas de diversas organizações sociais, públicas e privadas são importantes para alertar sobre o problema e orientar a importância das famílias prestarem atenção aos sinais comportamentais, principalmente em crianças e jovens, que podem levar ao suicídio.

     De acordo com dados do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, a pandemia trouxe o agravamento da saúde mental de crianças a partir dos seis anos de idade, sendo que a faixa etária dos brasileiros que mais são afetados por automutilação, tentativa de suicídio ou suicídio é de 11 a 19 anos. O perfil masculino ainda prevalece. O diálogo, o acolhimento e a atenção são fundamentais.

     Entre os sinais que devem chamar a atenção das pessoas estão:  isolamento, mudanças na alimentação e no sono, automutilação, autodepreciação, interrupção de planos, abandono de estudo e do emprego, sem causa aparente.

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