Um público de 80 pessoas formado por representantes de organizações da sociedade civil, universidades, Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar (Caisan) da administração municipal, Conselho Municipal de Segurança Alimentar e empresas do setor alimentício, participou nesta segunda-feira (7) da oficina presencial Alimenta Cidades, no Salão de Artes do Adamastor. Promovido pela Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social (SDAS) em parceria com o Instituto Comida do Amanhã e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, família e Combate à Fome (MDS). O evento prossegue nesta terça-feira (8).
O objetivo da oficina é discutir com o público participante o diagnóstico de segurança alimentar urbana e ações do município voltadas ao assunto, além de desafios e oportunidades para implementação da Estratégia Alimentar Cidades, do governo federal. A proposta é o fortalecimento da segurança alimentar e nutricional para impactar na qualidade de vida da população.
No início de março, Guarulhos lançou o 1º Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (PLAMSAN), que estabelece diretrizes e ações para garantir que toda população tenha acesso a alimentos saudáveis e de qualidade, em especial os grupos mais vulneráveis, e realizou também um chamamento público para os três Restaurantes Populares.
“Já avançamos bastante e queremos evoluir mais. Este é um evento importante para entendermos todo o fluxo da segurança alimentar e da agricultura familiar. Cuidar de quem precisa, das vulnerabilidades sociais, dos casos de violações de direito e combater a insegurança alimentar é uma missão. Vamos dar um passo de cada vez, reconstruir e avançar,” disse o secretário da SDAS, Henrique Rocha Menezes.
A representante do MDS, Priscila Bocchi, discorreu sobre a estratégia alimentar Guarulhos que está sendo implementada também pelo governo federal em 60 cidades.
“Vamos nos debruçar nos desafios que temos, entender melhor os processos e a situação em que está a cidade. Serão dois dias de muita discussão para entender melhor a situação que nos levará a uma boa estratégica de segurança alimentar.
No contexto brasileiro, segundo dados do MDS, das 8,7 milhões de pessoas em insegurança alimentar grave, mais de sete milhões vivem nas cidades.
Já a gerente de projetos do Instituto Comida do Amanhã, Elizabeth Affonso, mediadora da oficina, destacou a importância de discutir o assunto a partir do diagnóstico de segurança alimentar da cidade. “Passamos um ano trabalhando com a Prefeitura e a atividade hoje é aberta para recebermos as contribuições da sociedade civil. O diagnóstico tem uma estrutura composta por dados socioeconômicos e de ações por eixos que contrastam os dados com os serviços e os projetos feitos”, observou Elizabeth.
















