SuperAção SP: agentes passam por treinamento para atender famílias em programa que rompe o ciclo da pobreza no estado



O Governo de São Paulo realiza nesta semana e na próxima o treinamento dos agentes que atuarão no SuperAção SP, programa social para atender famílias com ações que incluem diagnóstico personalizado, capacitação, suporte financeiro temporário e conexão ao mundo do trabalho.

A formação é promovida pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (SEDS), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV Projetos), responsável pela contratação dos agentes, a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e a Associação Cultural Casa das Caldeiras.

“São Paulo é como um país. Tem, ¼ da população do Brasil, gera ? dos empregos do Brasil e ainda assim é bem desigual”, disse a secretária estadual de Desenvolvimento Social, Andrezza Rosalém, aos agentes em formação, nesta quarta (10). “Os 10% mais ricos têm uma renda mensal de R$ 10 mil. Os 10% mais pobres, R$ 300 reais. Isso é uma disparidade no acesso à renda e à qualidade de vida. É o que estamos encarando para romper o ciclo da pobreza no estado”

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Peça-chave do programa inédito, os agentes levarão atendimento individualizado, visitas domiciliares e apoio contínuo, elaborando planos de desenvolvimento personalizados para cada família, assegurando acompanhamento direcionado e constante, ajudando-os a superar as barreiras sociais e econômicas que enfrentam. Cada agente será responsável por 20 famílias, com visitas semanais, quinzenais ou mensais, a depender da necessidade, e manterá canal de comunicação aberto entre os atendimentos.

Para Andrezza, a formação é essencial para que os agentes do SuperAção SP atuem de forma estratégica, respeitando as necessidades de cada família e fortalecendo a rede de proteção social do Estado. “Ao longo da jornada, esse agente será formado para criar um vínculo com a família e conectá-la às políticas de governo no território”, explica

Durante as 80 horas do treinamento, os profissionais participam de atividades práticas e teóricas que incluem construção de vínculos de confiança com as famílias, acompanhamento domiciliar, análise das realidades locais, diversidade e inclusão, uso de ferramentas digitais para monitoramento (como o SIGMA) e mapeamento de territórios para elaboração de planos de ação intersetoriais. Também haverá dinâmicas de supervisão, troca de experiências e rodas de partilha, garantindo aprendizado coletivo e aplicação prática das metodologias.

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