Prefeitura promove pocket show sobre superação de relacionamentos abusivos

Umaitá Pires/PMG


Unir arte, acolhimento e reflexões sobre temas como relacionamentos abusivos, autoconhecimento, superação e fortalecimento feminino é a proposta do pocket show “Fases, Coragem e Consequência”, da cantora independente guarulhense Renata Soul, apresentado nesta quarta-feira (24), para um público de 25 mulheres na Casa da Mulher Clara Maria do Conjunto Habitacional Haroldo Veloso. A atividade prossegue nesta quinta-feira (25) para as assistidas da unidade Pimentas da Casa da Mulher.

Por meio de um vídeo de 15 minutos e músicas autorais, Renata aborda sentimentos e situações de dor causada por um relacionamento tóxico, o luto emocional, a mudança e a coragem para seguir em frente e recomeçar. O audiovisual foi lançado em 2024 e produzido com recursos da Lei Paulo Gustavo.

Para a artista, é importante alcançar as pessoas e ocupar espaços de discussão para que as mulheres troquem experiências, busquem apoio e tenham noção de que outras também passam por situações de violência doméstica parecidas.

O pocket show, segundo a subsecretária de Política para as Mulheres, Vanessa de Jesus, mostra como a arte pode ser uma ferramenta de acolhimento e superação.

Vanessa explicou que as Casas da Mulher Clara Maria atuam no sentido de reforçar a importância de as mulheres reconhecerem relacionamentos abusivos, de fortalecer a autoestima e de lembrar que nenhuma delas precisa enfrentar a violência sozinha.

Aposentada como professora, Marina Palumbo, de 62 anos, adorou o pocket show e, principalmente, as letras das músicas por elevarem a autoestima da mulher e retratar situações cotidianas que acontecem na sociedade.

Usuária do equipamento da Prefeitura de Guarulhos onde frequenta as aulas de ginástica, Marina contou ter se casado muito nova e vivido um relacionamento abusivo, no qual o marido a impedia de trabalhar. Ela conseguiu se separar, dar a volta por cima e criar um casal de filhos, atuando em diversas funções como manobrista, empregada doméstica, faxineira, até conseguir obter o diploma do magistério e trabalhar numa escola.

Para a munícipe Inês Lima da Silva, de 74 anos, a atividade a fez refletir sobre a mulher se libertar, o que é muito necessário porque há muitos casos de violência doméstica acontecendo.

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