Número de pedidos de aposentadoria caem 12% em setembro

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Os pedidos de aposentadoria em Guarulhos sofreram uma queda de 12% no período de janeiro a setembro de 2016, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 8.061 pedidos de aposentadoria neste ano, contra os 9.244 de 2015.
Os dados foram fornecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ontem, com base nas informações das duas agências do órgão que receberam os processos. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, o resultado da cidade está na contramão do país.

“O município está na contramão do que ocorre no restante do país. Para se ter ideia, o aumento de aposentadorias concedidas este ano no Brasil foi de 25%. Essa corrida acontece principalmente por conta das novas regras em discussão para a reforma da Previdência, que tendem a ser prejudiciais aos trabalhadores, aumentando o tempo necessário para a aposentadoria”, disse Domingos.
Ele afirmou ainda que deve haver alguma particularidade na região e seria necessário fazer uma análise mais aprofundada da situação da cidade. Ele comentou que é importante realizar um planejamento para a aposentadoria, já que as prováveis mudanças futuras não serão positivas.

“Antes de tomar qualquer decisão, é necessário fazer um estudo minucioso de cada situação. Recomendo sempre que se busque um especialista previdenciário para que possa dar a melhor diretriz, pois essa decisão acompanhará o trabalhador para o resto da vida”, acrescentou.
Atualmente, os aposentados por invalidez devem realizar a avaliação médica a cada dois anos, até que o médico declare a incapacidade permanente do usuário e sua aposentadoria definitiva. De acordo com o INSS, o tempo médio de espera para o agendamento da perícia médica é de quatro meses.

O trabalhador tem direito a aposentadoria se pagar uma contribuição mensal durante um determinado período ao INSS. A Previdência Social é um benefício concedido em casos de doença, invalidez, idade avançada, morte, desemprego, maternidade ou ainda na reclusão (prisão).

Reportagem: Leticia Lopes
Foto: Ivanildo Porto

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