Família que procura parente desaparecido revela rotina de angústia e falsas denúncias

- PUBLICIDADE -
ACE

Ligações nas madrugadas e em grupos de mensagem. Esta é a rotina da família que procura por Sérgio Henrique Guido da Silva, 31, deficiente mental, que saiu de casa no último dia 26 de fevereiro, na rua Geishofer, no Picanço, e desapareceu. Silva saiu de casa às 14h30, vestindo uma camisa azul, bermuda jeans e chinelo azul.

A procura começou com diversos cartazes e anúncios nas redes sociais. Até o momento, houve três pessoas que descreveram o perfil corretamente de Silva, mas várias mensagens não passavam de boatos. “Até me afastei do emprego para poder ajudar na procura do meu irmão”, afirmou o vidraceiro Lucas Costa.

O desparecido teria sido visto em um posto no Jardim Seródio; próximo à Igreja Nossa Senhora de Fátima, no Tranquilidade, e próximo à Praça 8 de Dezembro, quando uma mulher relatou que o teria visto ao lado de um carrinho de reciclagem, uma das atividades que ele gostava de fazer durante a semana.

“Todos os dias a gente saí à procura dele, principalmente nos pontos que as pessoas falam que já viram ele”, disse Glória Aires, uma das pessoas que fazem parte do grupo “Busca Serginho”, no WhatsApp. A procura ultrapassou Guarulhos e chegou a São Paulo, em bairros como o Brás, São Miguel e Penha, mas a família não encontrou nenhuma informação.

O caso do desaparecimento foi registrado no 2DP da Vila Galvão. Informações podem ser repassadas aos telefones (11) 96052-2205, Lucas Guido Costa (irmão); 2086-2744, residência; e 2455-9434, Igreja Santa Mena.

Reportagem: Ulisses Carvalho

- PUBLICIDADE -