O governador Geraldo Alckmin lançou nesta terça-feira, 4, o edital da concorrência internacional da Parceria Público-Privada Nova Cidade Albor, que irá construir 13,1 mil moradias em Guarulhos, Arujá e Itaquaquecetuba, na Região Metropolitana de São Paulo. A iniciativa irá urbanizar 1,7 milhões de m² da antiga Fazenda Albor e terá cerca de 39 mil moradores, uma população maior do que 481 municípios paulistas.
“Foi feito um projeto de uma verdadeira cidade, chamada Cidade Albor, que não terá apenas apartamentos. Por estar muito próximo ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e também às margens do Rodoanel, contará com uma área de comércio, logística, indústrias e equipamentos públicos. Uma cidade de 40 mil habitantes, estrategicamente no envolvimento da Região Metropolitana de São Paulo”, explicou o governador.
O investimento previsto da iniciativa privada é de R$ 2,1 bilhões, com contrapartida de R$ 884,8 milhões do Governo do Estado – dividida em contraprestações anuais de até R$ 43,9 milhões durante 25 anos. A licitação será publicada nesta quarta-feira, 5, no Diário Oficial do Estado e ficará disponível por 90 dias no site da Secretaria de Estado da Habitação (www.habitacao.sp.gov.br).
Moradias
Serão 10.480 habitações de interesse social, para famílias com renda de um a cinco salários mínimos paulistas e que terão subsídio estadual, e 2.620 habitações de mercado popular, que são voltadas para famílias que ganham de cinco a dez salários mínimos paulistas e sem subsídio. No financiamento, os beneficiados pagarão prestações com comprometimento de renda de 15%, para quem se enquadrar na menor faixa de renda, até 30%, nos casos da maior faixa de renda.
O número de moradias desta PPP foi ampliado de 10 mil no projeto original, que foi submetido a chamamento público, para 13,1 mil após estudos apresentados e complementações da Secretaria da Habitação para melhorar aproveitamento do coeficiente de ocupação da área.
O projeto prevê a instalação de creches, escolas de ensino fundamental, de ensino médio, unidades básicas de saúde, assistências médicas ambulatoriais, centros de referência de assistência social e centros comunitários. Os equipamentos públicos, como escolas e unidades de saúde, irão coletar água de chuva para reuso em descargas, limpeza e irrigação. As grandes vias terão ciclovias e o empreendimento terá a rede de distribuição de energia e telefonia enterrada, apenas com as torres de distribuição aparentes.