Prefeito confirma à comunidade de Cumbica que não haverá desocupação de área

Assunto: reunião com moradores do córrego do Popuca Local: Escola Estadual Alberto Bacan, R. Jaguaribe, 59 - Vila Nova Cumbica Data: 28.07.2018 Foto: Fabio Nunes Teixeira
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Em reunião que contou com a presença de mais de mil moradores de uma comunidade no Jardim Nova Cumbica, o prefeito Guti (PSB), em companhia do promotor de Justiça, Cláudio Sérgio Alves Teixeira, reafirmou àquela população que a reintegração de uma área onde vivem quatro mil famílias está suspensa pela Justiça, após acordo firmado no último dia 23 entre a Prefeitura de Guarulhos e o Ministério Público do Estado.

O encontro, realizado nas dependências da escola estadual Dr. Alberto Baccan, foi convocado pela Secretaria Municipal de Habitação, que nesta segunda-feira (30) inicia o trabalho de cadastramento de todas as famílias que já vivem na ocupação iniciada há mais de quatro décadas. No ano passado, a Justiça determinou a reintegração de posse de diversas áreas consideradas de risco, incluindo a comunidade do Popuca, no Nova Cumbica. Desde então, o prefeito Guti, vereadores e agentes públicos vêm buscando uma solução para o caso, já que a determinação judicial aponta que as famílias sejam abrigadas em moradias, o que não é possível ocorrer em curto prazo.

Guti lembrou que os processos de reintegração chegaram para ele no ano passado, no primeiro ano de seu governo, em decorrência de décadas de abandono e falta de investimento das gestões passadas. “Queremos resolver os problemas. Mas não temos recursos suficientes para realocar todo esse contingente de uma hora para outra. Buscamos encontrar soluções plausíveis. Com esse acordo, todos podem ter a certeza de que nenhuma família sairá de sua residência neste momento”.

O acordo com o MP prevê que a Secretaria de Habitação inicie o cadastramento das famílias para que sejam inseridas em programas habitacionais do município. Em 90 dias, as partes envolvidas voltarão a se reunir para definir um cronograma de trabalho, a fim de que a ordem judicial seja cumprida em sua integralidade. “Isso não vai acontecer em curto prazo. Mas uma coisa é certa. Todos só sairão daqui para uma moradia digna”, reafirmou o prefeito.

Foto: Fábio Nunes Teixeira/PMG

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