GRU Airport prevê conclusão de obras do Terminal 2 e obtenção do AVCB para aquela área no próximo ano

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Antônio Boaventura

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Representantes do GRU Airport, gestor que administra o Aeroporto Internacional São Paulo – Guarulhos, em Cumbica, admitiram em encontro da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara Municipal, que investiga a postura e conduta da mesma com a legislação do município, revelaram que a obtenção do laudo do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e o término das obras do Terminal 2 estão previstos para o próximo ano.

De acordo com Rodrigo Cardoso de Jesus, gerente de planejamento e projetos do GRU Airport, a certificação está pendente no terminal 2, que está em obras, com conclusão prevista para 2019. Cardoso afirmou ainda que, entre 1985 e 2012, período em que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) administrava o local, nenhum auto de vistoria foi emitido. No entanto, o procedimento é obrigatório para lugares em que haja grande circulação de pessoas, devendo passar por renovações periódicas.

Apesar da ausência da documentação que viabiliza o funcionamento de áreas públicas, Jesus ressaltou que a concessionária possui uma ampla central de combate a incêndios. Contudo, os parlamentares que integram aquela comissão entendem que as operações naquela área do aeroporto precisam ser interrompidas até que haja condições legais.

“Nós solicitamos que a GRU nos informe, por escrito, a possibilidade de um prazo para a realização de um termo de ajustamento de conduta, uma vez que ela reconhece que não tem o AVCB, mas que está em vias de conquistá-lo. Nós queremos a segurança de que isso vai ocorrer dentro de um prazo que seja interessante para todos os envolvidos”, explicou o vereador Marcelo Seminaldo (PT), presidente daquela comissão.

Diante deste cenário, o colegiado de vereadores espera receber um posicionamento da gestora do aeroporto sobre a regularização daquele setor e o término efetivo das obras no local até a próxima quarta-feira (21). Além da obtenção do laudo AVCB, a CEI também investiga os motivos pelo qual não há água potável em determinados pontos de movimentação de pessoas naquele equipamento de transporte aéreo.

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