Tomografia do Hospital Pimentas–Bonsucesso está inoperante há mais de seis meses

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Inaugurado em 2006, o Hospital Municipal Pimentas–Bonsucesso, administrado pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), convive com inúmeros problemas administrativos e operacionais. Além da falta de insumos e profissionais, a unidade hospitalar não consegue realizar exame de tomografia desde meados do mês de julho do ano passado.

Isso ocorre, segundo informações obtidas pelo HOJE, em função do equipamento que realiza os exames estar sem a devida manutenção desde o período mencionado. Os pacientes que necessitam do tomógrafo estão sendo encaminhados para outras unidades do município que contam com este equipamento, que teve sua última utilização no dia 12 de julho do ano passado naquele hospital.

“Estou no maior hospital da cidade, o Pimentas-Bonsucesso, e o serviço de tomografia está inoperante desde o dia 12 de julho do ano passado. População, vamos continuar cobrando para que as coisas aconteçam na cidade de Guarulhos”, disse Rosália Tchaid, enfermeira e ex-conselheira de saúde da cidade.

E, mesmo recebendo dos cofres públicos quase R$ 7 milhões por mês para administrar o Hospital Municipal Pimentas-Bonsucesso, um dos mais importantes hospitais público de Guarulhos, a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) – que está na cidade desde a administração do Partido dos Trabalhadores –, vem oferecendo um atendimento que gera contestação da população.

“A espera por atendimento é um dos grandes problemas, e a falta de insumos e medicamentos acontece. Isso é um contexto gravíssimo. A gente tem excelentes profissionais no corpo clínico. Uma coisa é você querer ser atendido e outra é você não ter luva para o atendimento. É muito grave a situação. Precisa de mais profissionais”, lamentou Rosália.

Já SPDM, naquela ocasião, afirmou que realiza em média mais de 14 mil atendimentos mensais, envolvendo pronto-socorro, cirurgias, exames e consultas ambulatoriais, por exemplo, sendo que o quadro de profissionais do hospital está dimensionado para atender a demanda de forma adequada. A direção do hospital destacou que todos os pacientes que procuram o serviço são acolhidos e atendidos, passando por Classificação de Risco para priorização dos casos graves e gravíssimos, que representam grande parte da demanda do hospital. O HOJE não recebeu o posicionamento da instituição até o fechamento desta edição.

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