Moradores do Jardim Malvinas relatam perdas por conta da enchente

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Antônio Boaventura

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Ainda é possível encontrar os rastros da destruição deixados pelas fortes chuvas que caíram em Guarulhos na última sexta-feira (25) e que deixaram família desabrigada em, ao menos, 16 bairros. Moradores do Jardim Malvinas revelaram ao HOJE de que forma enfrentaram a enchente, além de ressaltar as perdas que tiveram. Procurado, o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) não se pronunciou sobre a zeladoria de rios e córregos da cidade.

“Por conta do alagamento eu consegui entrar em casa por volta das 2h [do dia 26]. A minha casa encheu e, praticamente, amanheci o dia tirando água. Vai fazer dois anos que moro no Jardim Malvinas e essa foi a primeira vez que tive de enfrentar uma enchente na minha vida”, disse Ricardo Santos.

Já Fernanda Macedo, 34 anos, contou que sua residência não foi afetada por conta do transbordo do rio Baquirivu-Guaçu. Mas, disse que muitos moradores da rua perderam móveis e eletrodomésticos. Ele afirmou que o nível da água era considerado alto e possível de ser avistado por conta das marcas registradas nas paredes dos imóveis.

“A minha casa não encheu, mas a rua ficou alagada. As pessoas perderam muitas coisas. Como moro em um ponto mais alto, não fui atingida. Mas, aqueles que estão na parte de baixo como nas ruas 1 e 2 sofreram”, disse Fernanda.

Se era visível as marcas deixadas pela água naquele bairro, também era notório a quantidade de lixo e itens variados despejados no rio Baquirivu-Guaçu, que não suportou o volume de água e transbordou. Além dos dejetos, o mato alto era outro aspecto que retrata a falta de manutenção e ou zeladoria naquele rio.

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