De jogador profissional a empreendedor, guarulhense aparece na revista Forbes

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Com uma carreira de jogador profissional começando a decolar na Bolívia, Thiago Miranda (@thiagomiranda01), na época com 18 anos, resolveu deixar tudo para trás. Hoje ele é reconhecido internacionalmente através do Grupo Mirandinha que, inclusive, foi citado na revista Forbes, sendo o primeiro jovem no setor de Indústria para Festas e Decorações a aparecer na lista Forbes Under 30. “Estar lá, sendo uma indústria de Guarulhos, ainda mais no segmento de festas, para nós era muito distante. São marcos que é para deixar para a vida”, destacou. 

A história do Grupo Mirandinha começou quando Miranda se viu em uma situação bem difícil. Com a saúde da mãe não muito bem, uma casa hipotecada e a empresa de ímãs de geladeira do pai com dificuldade, ele e seu irmão, Bruno Miranda de Castro, resolveram transformar o negócio da família, que funcionava no porão da casa dos pais. De ímãs de geladeira para uma empresa no setor de festas, o Grupo Mirandinha teve sua virada de chave para se transformar em uma indústria de sucesso. 

“O ponto de virada foi justamente nessa oportunidade que nós vimos do mercado de festas, que estava em muita ascensão. Hoje uma festa de aniversário é um evento”, disse Miranda.

Formado em gestão empresarial e administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o empresário lidera o Grupo Mirandinha, que hoje vende embalagens e peças de decoração para 50% das lojas de festas e decorações do Brasil. 

Com aproximadamente 3.500 pedidos por dia, a indústria teve seu crescimento de forma rápida. “Praticamente tudo que entrava na empresa, de recurso, a gente reinvestia nela. Mesmo com o pouco recurso que tinha, conseguimos nos diferenciar do mercado”, explica.

Com a fábrica aberta em 2018 em Guarulhos, o Grupo Mirandinha conseguiu expandir seu negócio, em 2022, também nos Estados Unidos e hoje conta com uma sede em Miami. 

Apesar de já ter vendido mais de 500 mil dólares em sua sede dos Estados Unidos, Miranda explica que foi um momento muito desafiador e quase pensaram em desistir. Porém, mesmo com as dificuldades na parte tributária e logística, a operação internacional começou a crescer na época do Halloween e não parou mais. “A expectativa é expandir cada vez mais”, destaca.

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