Guarulhos registrou 93 casos de AIDS no ano passado, diz Prefeitura

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Reportagem: Ulisses Carvalho

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Somente no ano passado, Guarulhos registrou 93 casos de AIDS, notificado pelos serviços da rede, de acordo com administração municipal, que em nota, também afirmou que a maior parte dos casos diz respeito ao sexo masculino. Neste ano, foram notificados pelos serviços da rede municipal quatro casos da doença, em moradores residentes de Guarulhos.

“Os dados de AIDS disponibilizados pelo Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) não são georreferenciados por região”, destacou em nota a prefeitura, alegando também que o tratamento da doença é realizado pelos serviços especializados, sendo duas unidades para o público adulto (CTA Ubiratan Marcelino dos Santos, localizado na rua Piracicaba, n° 114, no bairro Vila Gopoúva e SAE Carlos Cruz, na rua Miracanga, n° 32, no Parque Jurema .

Para as crianças, o tratamento é realizado no Ambulatório da Criança, localizado na rua Osvaldo Cruz, n° 151, na região central. “Na Atenção Básica, as Unidades Básicas de Saúde têm papel importante nas ações de prevenção e na ampliação do acesso ao diagnóstico. Todas elas oferecem teste rápido diagnóstico para o HIV”, destacou a prefeitura.

Já a Secretaria da Saúde, tem o programa IST/AIDS e Hepatites Virais, que desenvolve variadas ações voltadas à prevenção das infecções sexualmente transmissíveis e assistência para as pessoas vivendo com HIV/AIDS. “Um exemplo disso é a própria programação deste mês, chamado Fevereiro Pink, em que todos os serviços da rede estão desenvolvendo programação especial voltada a este tema”, afirmou a secretaria.

Na Escola Estadual Professor Ennio Chiesa, localizada na rua Mariano Manzone, n° 88, no Jardim Dourado, a professora Maria Aparecida Antunes de Carvalho, 51, desenvolve um trabalho de prevenção com alunos do Ensino Médio sobre o tema. O objetivo é além de informar sobre os problemas da doença, conscientizar os jovens sobre a prevenção, principalmente também em períodos como o Carnaval.

“Iremos distribuir folhetos com os alunos para incentivar a doação de sangue e a se divertir com precaução”, revelou a professora em entrevista telefônica ao HOJE.

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