Falta de insumos e médicos são queixas constatadas pela Comissão de Saúde

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Antônio Boaventura

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Sair da zona de conforto é a proposta dos vereadores que integram a Comissão de Higiene e Saúde da Câmara Municipal, pelos próximos dois anos. Desde o começo do mês passado, os parlamentares que integram a comissão realizam inspeções nas unidades de saúde do município e constataram nelas a falta de insumos e médicos, problemas de infraestrutura e nos sistemas de marcação de consultas.

A comissão composta pelos vereadores Eduardo Carneiro (PSB), presidente e líder do governo, Moreira (PTB) e Toninho da Farmácia (PSD) visitaram a Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Fátima, Pronto Atendimento Paraventi, Hospital Municipal de Urgências (HMU) e a Secretaria de Saúde. 

“É uma unidade própria e extremamente bem cuidada. Os munícipes elogiaram, mas as reclamações são parecidas com as de outras unidades, como a falta de insumos da parte odontológica. Esse é um assunto que a gente precisa discutir muito com a Secretaria [Municipal de Saúde], por mais que a gente saiba dos esforços que estão sendo feitos para resolver isso”, disse Carneiro sobre a UBS Vila Fátima.

Em contrapartida, a falta de médicos foi um dos problemas apontados no P.A. Paraventi. Carneiro avaliou que o PA Paraventi é uma unidade de extrema importância para o município, mas possui uma estrutura ainda acanhada. Ele também afirmou ainda que o salário dos médicos de Guarulhos já fica atrás dos valores praticados nos municípios da Grande São Paulo.

“Não tem como fazer saúde sem médico. Acho que um dos grandes problemas que nós temos é a parte salarial. Temos que continuar com os funcionários de carreira, porém precisamos também de outra forma de contratação. Existe a forma de terceirizar a contratação especificamente de profissionais para unidades que têm dificuldades”, explicou.  

Já no HMU, a principal reivindicação é quanto a substituição dos móveis. Calcula-se que o hospital preste uma média de 10 mil atendimentos e 900 exames de tomografia ao mês. Alvo de diversas reformas nos últimos anos, o hospital ainda passa por melhorias, destacando a construção, em fase final, de uma nova UTI.

“Lógico que ainda há carências, que estão sendo resolvidas, vimos isso, mas é inegável a melhoria das dependências e do atendimento em comparação a dois ou três anos atrás”, destacou. “Assim que a UPA Paraíso e a Policlínica Paraventi, que são próximas daqui, estiverem reformadas, a demanda pelo hospital vai diminuir e o atendimento será muito melhor”, concluiu.

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