Funcionalismo se reúne na Praça Getúlio Vargas para avaliar o movimento grevista

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Antônio Boaventura

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Em nova assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública de Guarulhos (Stap), nesta sexta-feira (25) na praça Presidente Getúlio Vargas, região central, os servidores públicos voltaram a rejeitar uma proposta de reajuste ofertada pela administração pública. Dessa forma, a greve foi mantida e sem qualquer prazo para ser encerrada.

Assim como em outra oportunidade, o governo municipal voltou a ofertar 2% de reajuste, porém, com 1% de forma imediata e 1% no mês de agosto, além de reajustar os vales alimentação e refeição e a cesta básica com base no Índice do Custo de Vida (ICV) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socio-Econômicos. Em ocasião anterior, os mesmos 2% seriam divididos em três vezes.

“A prefeitura provoca a categoria com essa ideia de reajuste zero. O prefeito Guti, tem o dever de zelar pelo poder de compra do funcionalismo. Nem a ele, nem ninguém, cabe o direito de arrochar salários”, criticou o secretário-geral do Stap, Rogério de Oliveira.

A proposta da prefeitura beneficia o servidor com abono de R$ 100 nos salários daqueles que possuem remuneração até R$ 2.100,00, reajuste de 10% no Vale-Alimentação/Refeição, 21% na cesta básica, além do recebimento de uma cesta básica extra. O valor do Vale Alimentação/Refeição saltaria dos atuais R$ 495,00 para R$ 545,00 já a partir de maio e a cesta básica para R$ 140,00.

Contudo, a Prefeitura de Guarulhos obteve liminar junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinando que 70% dos servidores municipais permaneçam em atividade durante o período de greve ante os graves prejuízos que podem ser causados à população durante a paralisação. Na decisão, o vice-presidente do TJ-SP, Artur Marques da Silva Filho, marcou para o próximo dia 30, às 14h, uma audiência de conciliação entre o Stap e a prefeitura.

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