Vereador afirma que alto número de sessões encerradas por falta de quórum desmoraliza o legislativo


Antônio Boaventura

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Entre um golpe de vista e outro, a Câmara Municipal acumula nos últimos 50 dias um número considerável de sessões parlamentares encerradas por número insuficiente de vereadores em plenário. O vereador Edmilson Souza (PT) entende que esta situação desmoraliza o legislativo guarulhense e pode provocar uma grande renovação para a próxima legislatura, que será definida no processo eleitoral previsto para outubro do próximo ano.

Aquela Casa de Leis deixou de realizar pelos menos três sessões parlamentares em função de problemas estruturais como problemas na parte elétrica e no abastecimento de água. Em contrapartida, a direção da Câmara Municipal não apresentou nenhuma justificativa pelo encerramento dos trabalhos desta quinta-feira (14).

“O impacto é a desmoralização do legislativo, que já tem sua imagem abalada. O impacto imediato é aumentar ainda mais e o desgosto da população. Em cada momento demonstra na sua maioria que não quer ter um processo de respeito a aqueles que nos elegeram e colocaram aqui. Com certeza a renovação será grande e não tenho dúvida”, disse o vereador Edmilson Souza (PT), líder da oposição ao governo gutista na Câmara.

A primeira intervenção ocorreu no dia 17 de setembro, quando o sistema de abastecimento de água deixou de funcionar inviabilizando o funcionamento do Legislativo. Apenas sete dias depois, um acidente envolvendo um caminhão nas imediações da avenida Paulo Faccini, foi motivo para que a sessão prevista para aquele dia não fosse realizada, pois o prédio ficou sem energia elétrica. 

Contudo, esta condição têm incomodado alguns vereadores, entre eles, o vereador Eduardo Carneiro (PSB), líder do governo gutista naquela Casa de Leis. Ele propõe mudança na verificação da presença dos mesmos. “Dessa forma, propomos que todas as verificações de presença dos parlamentares nas sessões sejam realizadas somente por meio do painel eletrônico ou por meio de manifestação verbal dos membros da Casa”, concluiu.

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