Contrato para a gestão do aterro custa quase R$ 42 mi ao governo

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Antônio Boaventura

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Em função do incidente que ocorreu no aterro sanitário em dezembro do ano passado, a prefeitura foi obrigada a contratar de forma emergencial os serviços do CDR Pedreira, que pertence ao grupo francês Veolia, por um custo aproximado de R$ 42 milhões.

“No meio do ano foi assinado um contrato definitivo até julho do próximo ano. Mas, estamos na expectativa de que nesse período nós consigamos concluir a fase 9, de ampliação, e voltar a dispor do nosso ativo. O contrato com o CDR é em torno de R$ 2,2 milhões por mês”, explicou Rodnei Minelli, secretário de Serviços Públicos, durante audiência pública da Lei Orçamentária Anual (LOA), na Câmara.

De acordo com ele, existe a possibilidade de interrupção do contrato firmado em 30 de dezembro de 2018 e renovado em julho deste ano com prazo para ser encerrado em julho do próximo ano. Entretanto, essa condição somente poderá se tornar realidade caso os laudos judiciais possam ser concluídos antes deste período.

“Estão trabalhando três peritos, um geólogo, um engenheiro ambiental e um engenheiro civil. A conclusão ainda não chegou ao nosso conhecimento. Estamos na expectativa por que dependemos da conclusão dessas perícias pra que o Judiciário possa nos autorizar a fazer alguma naquele espaço”, disse.

Minelli informou que a outra alternativa encontrada seria a de transportar o resíduo para a cidade de Caieiras, distante pouco mais de 35 quilômetros de Guarulhos. O custo para despejo na cidade vizinha é de aproximadamente R$ 80, enquanto o CDR cobra quase R$ 75.

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