Proposta da prefeitura é rejeitada e a greve dos médicos prossegue

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Reportagem: Wellington Alves

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O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), em assembleia realizada na noite desta terça-feira (3), no Hotel Mercure, rejeitou a proposta da Prefeitura de Guarulhos para por fim ao movimento grevista que, mesmo com baixa adesão, teve início na segunda-feira (2) e decidiu continuar a paralisação.

Em audiência de conciliação no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, mais cedo, a prefeitura propôs ao Simesp que os profissionais seguirão atendendo quatro pacientes por hora. Os profissionais teriam 32 agendamentos por dia, sendo que os critérios seriam estabelecidos nesta quinta-feira (5) pela Secretaria Municipal de Saúde.

A Prefeitura também se comprometeu a alterar a regra do desconto da gratificação de atendimento, melhorar a segurança nos postos de saúde e abonar os dias parados. Apesar das propostas do município, o presidente do Simesp, Eder Gatti, se mostrou insatisfeito. Ele reclama que o principal item que ficou pendente foi a organização dos atendimentos da Atenção Primária à Saúde (APS).

De acordo com o prefeito Guti (PSB), os médicos que reclamam fazem parte de uma minoria que não tem a produtividade adequada. Ele ressalta que os médicos não podem sair mais cedo se cumprirem os atendimentos rapidamente. “Na gestão passada, esses médicos que reclamam atendiam oito, nove, em uma hora, para ir embora mais cedo. Eu sou legalista. Eles têm que cumprir horário.”

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