Alimentos impactados pelas geadas podem ficar mais caros

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Produtos de menor qualidade e preços mais altos são algumas das consequências das geadas que o consumidor deve se preparar para enfrentar nos supermercados.

Em julho, o campo sofreu três fortes ondas de frio em uma intensidade que não era observada pelos especialistas desde 1994. Entre as culturas mais atingidas, estão o café, a cana-de-açúcar, o milho e o feijão.

De acordo com os especialistas entrevistados pelo G1, ainda é cedo para fazer um balanço total das perdas destes itens nas feiras, mas os preços já subiram no atacado e os produtores arcam com os prejuízos nas lavouras.

Além disso, as geadas, somadas a outros problemas climáticos enfrentados pelo agricultor nesta safra, foram suficientes para influenciar a queda na estimativa de grãos realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que foi derrubada de 260,8 milhões de toneladas para 254 milhões.

Ainda em junho, importantes regiões produtoras de alimentos localizadas no Centro-Sul do país enfrentaram uma crise hídrica, que gerou diminuição da expectativa da colheita, danos no desenvolvimento dos frutos e qualidade das pastagens.

A soma das consequências da frente fria com a reabertura da economia pode fazer com que a inflação deste ano chegue a 7%, segundo previsão da XP Investimentos. Sem estes fatores, a corretora espera alta de 6,7%.

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