Maria Menezes
Passageiros guarulhenses, que dependem do transporte intermunicipal para se locomover, estão sofrendo com atrasos e demora após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu a circulação de vans e micro-ônibus da reserva técnica da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).
Com a decisão, os validadores foram desligados, apesar da notificação dada pela EMTU, no último sábado (17), de penalizar o Consórcio Metropolitano de Transportes (CMT) e as empresas de ônibus intermunicipais da Região Metropolitana de São Paulo, que inclui Guarulhos, caso fosse feito.
Para Danieli Simões, moradora de Guarulhos e estudante de Jornalismo, a locomoção entre casa, trabalho e faculdade foi diretamente afetada com o não funcionamento das catracas. “Sexta-feira eu tinha uma prova e devido ao trânsito quase não cheguei a tempo. A lotação ajuda muito. Eu trabalho no Limão e moro em Guarulhos, na volta para casa, o ônibus que eu usaria me faria chegar mais tarde, já que ficaria preso no corredor de ônibus enquanto a lotação poderia utilizar a via expressa. Não houve reposição de ônibus, além disso, em um desses dias, o ônibus foi obrigado a subir três ruas antes para pegar a via Dutra pois não havia mais espaço para ninguém”, disse.
Além dos transtornos sofridos com a demora na locomoção do transporte público, a falta de segurança é também um fator apontado com o desligamento das catracas para os cartões BOM e TOP. “Muitas pessoas estão sendo assaltadas enquanto o ônibus fica parado no corredor de ônibus aguardando o andar do trânsito”, disse a passageira.
Apesar da ausência das vans e micro-ônibus, não existe garantia de que as atuais concessionárias aumentarão as frotas dos veículos
















