Estado de SP quer conceder 4 parques, incluindo o Tietê

Governo de SP
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A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) estuda a viabilidade de conceder à iniciativa privada o Parque Ecológico do Tietê (quatro núcleos), o Parque Estadual da Juventude, o Parque Estadual do Belém e o Parque Jequitibá, dentro do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI-SP). A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística estima ter edital dessa primeira fase do projeto pronto até 2025.

No ano passado, o Consórcio Novos Parques Urbanos venceu a concessão para administrar três importantes parques estaduais de São Paulo – o Villa-Lobos, o Cândido Portinari e o Água Branca, na zona oeste da capital paulista. O grupo é formado por sete empresas, entre elas as responsáveis pela gestão do Zoológico, Zoo Safári e Jardim Botânico, cuja gestão foi repassada para a iniciativa privada em 2021.

O objetivo do governo de São Paulo com as novas concessões é atrair recursos para promover melhorias na infraestrutura. “A ideia é privilegiar, no primeiro momento, os parques urbanos que acabam tendo maior fluxo de pessoas, maior capacidade de geração de atividade, geração de receita”, afirmou o governador, nesta segunda-feira. “O que a gente pode esperar é muito investimento em infraestrutura, de lazer e serviço”, prometeu. “Porque a iniciativa privada tem capacidade de investir que o Estado acaba não tendo.”

Em paralelo, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, junto à Fundação Florestal, também quer trazer recursos privados para unidades de conservação. “A gente fez essa separação por uma questão de estruturação. No âmbito dos estudos, vamos verificar se é concessão, é permissão, é PPP, é modelagem em bloco”, disse Natália Resende, responsável pela pasta. Quanto aos prazos, Natália apresentou apenas uma estimativa de até 2025 haver ao menos um edital para a concessão dos quatro parques.

O anúncio das possíveis novas concessões ocorreu em meio a evento comemorativo do Dia Mundial do Meio Ambiente, no qual o governo apresentou o Plano Estadual de Meio Ambiente, com 21 ações. “Se a gente somar as 21 ações anunciadas hoje mais o IntegraTietê, com as intervenções em todos os afluentes e considerando a intervenção no Pinheiros e no Baixo, Médio e Alto Tietê, a gente está falando de quase R$ 8 bilhões em investimentos nos próximos anos”, afirmou Tarcísio.

TIETE

O novo plano prevê investimentos de R$ 2,13 bilhões, entre recursos públicos e privados. Os outros R$ 5,6 bilhões já estavam previstos dentro do programa IntegraTietê até 2026, que visa a ampliar a rede de saneamento básico, desassoreamento, gestão de pôlderes, além de melhorar o monitoramento da qualidade da água do rio paulista.

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