Crianças atípicas se divertem na 1ª oficina de brigadeiro Master Chefinhos

Marcio Lino/PMG


Uma turma de 13 crianças atípicas com diversos tipos de deficiência, como Transtorno do Espectro Autista (TEA) e paralisia cerebral, entre 6 e 11 anos de idade, participou nesta quarta-feira (22) da primeira edição da oficina Master Chefinhos da Inclusão que ensinou o preparo de brigadeiro sem uso do fogo. A oficina foi comandada pela confeiteira voluntária Rose Meneghetti, que, com muitas brincadeiras, alegria e cuidado conquistou a atenção da criançada que se divertiu preparando receitas de brigadeiro de leite ninho e de chocolate.

A iniciativa da Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão buscou estimular a criatividade, a independência e a convivência entre os diferentes, reforçando seu compromisso com o direito ao lazer, à acessibilidade e à participação plena de todas as crianças.

O Master Chefinhos da Inclusão foi uma experiência deliciosa e cheia de significado, segundo explicou a subsecretaria Mayara Maia durante o evento. Ela ainda contou que além de se divertirem e aprenderem novas habilidades, as crianças puderam exercitar a autonomia, a coordenação e o trabalho em equipe. Cada brigadeiro preparado foi uma vitória de inclusão e de amor.

Andreza de Melo Iervolino, de 31 anos, veio da Ponte Grande com a filha Ana Júlia, de oito anos, que tem paralisia cerebral, até a sede da subsecretaria para participar da aula de culinária. Ela busca incluir Ana Júlia nas atividades propostas pela pasta para que se sinta acolhida e amada.

Já Patrícia Irene Santos Ribeiro, de 50 anos, acompanhou seu filho Jean, de 9 anos, que tem TEA, à oficina de brigadeiro. Moradora do Parque Santos Dumont, ela vê a atividade como uma terapia que descontrai e permite a socialização das crianças com deficiência.

Indagada se o filho gostou da aula, Patrícia respondeu que pode ver o quanto ele interagiu e aprovou, e ainda ficou com o coração quentinho em perceber Jean feliz participando da oficina.

- PUBLICIDADE -