Preço das carnes cai e alivia churrasco de Carnaval

SÃO PAULO, SP, 21.03.2017: CARNE-MERCADO - Homem observa carnes expostas no açougue do Supermercado Ruby, antigo Classe A, na zona leste de São Paulo. O açougueiro está sem luvas, com alta concentração de moscas, moedor de carne sujo e local sem termômetro aparente. (Foto: Rivaldo Gomes/Folhapress)
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O feriadão é um bom momento para quem gosta de fazer churrasco. A queda no preço das carnes se consolidou no decorrer de 2017 e 2018 começa com a variação ainda avançando devagar.
Nos 12 meses até janeiro deste ano, esse grupo de despesas teve queda de 2,35% no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Enquanto as carnes animam o consumidor, melhor ter cautela com os acompanhamentos.
As principais altas de preços em janeiro estão em verduras e legumes.
Usado na salada e no vinagrete, o preço do tomate subiu 48,19% só no mês passado.
As folhas, como agrião e alface, avançaram menos em 12 meses. O primeiro até entrou o ano com queda, mas acumula alta de 6,61%.

A alface subiu 1,11% no mês e 5,11% em um ano. Complementos mais simples têm variação de preços mais atrativa. A mandioca caiu 17,26% em janeiro. O pão francês variou 0,21%.
Segundo a Scot Consultoria, a retração no consumo foi o que mais influenciou na queda do preço das carnes.
O início do ano é considerado um período típico de redução nas vendas, com os gastos direcionados para outras despesas. A expectativa da indústria é que o Carnaval represente uma melhora.

O consumidor pode adotar estratégias para economizar. Trocar o açougue de supermercado pelo de rua costuma compensar. Não se esqueça de comprar asa e coxa de frango, e linguiça, todas opções muito populares e com preços em queda.
Entre as bebidas, a alta é geral, mas nada que prejudique a programação do churrasco. Prefira comprar as bebidas em supermercados, atacarejos ou distribuidoras.
Se compradas em temperatura ambiente, costumam custar menos do que as já geladas. Para isso, é melhor se programar antes.

(Folhapress)

Crédito: Rivaldo Gomes/Folhapress

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